quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reforma da Administração Local

COMUNICADO

Muito se tem falado nos últimos tempos acerca da Reforma da Administração Local que o actual governo de coligação PSD/CDS pretende levar a cabo no nosso país. Importará desde logo ter presente, que a ideia de uma reforma desta natureza consta também do programa eleitoral do Partido Socialista para as legislativas de 2011. Daqui se retira a ideia de um acordo implícito entre os maiores partidos do arco da governação relativamente à necessidade de avançar com algumas alterações nesta área.
Partilhamos da ideia que é possível uma reforma de alguns sectores do poder local, desde que a mesma seja devidamente enquadrada no tempo e levada a cabo em estreita colaboração com as entidades visadas, nomeadamente as autarquias e a sociedade civil.
Ora, fica desde já como nota prévia que o contexto que actualmente se vive desaconselha vivamente um debate desta natureza, pois os sacrifícios pedidos aos portugueses para a recuperação do nosso país não se coadunam com discussões que afectam valores tão sensíveis como aqueles que aqui se pretendem pôr em causa. Deste modo, parece-nos desde logo irreal e precipitado terminar este processo, sendo ele precedido da discussão que se impõe, no prazo que é avançado pelos seus promotores.
Ademais, a apresentação de um documento que pretende ser a base de discussão desta reforma, como é o “Documento Verde da Reforma Administrativa Local”, que não teve na sua génese a participação das associações que representam as freguesias e os municípios, estará certamente empobrecido no seu conteúdo, e terá o seu sucesso definitivamente comprometido. Este factor é determinante para a não concretização desta reforma no tempo pretendido.
Como é obvio, a comissão Política do PSD de Esposende tem acompanhado desde a primeira hora todo este processo com a atenção e sentido de responsabilidade que uma reforma desta natureza implica, tendo ouvido atentamente os principais intervenientes e defensores desta reforma.
Esperávamos nesta, como em qualquer outra atitude reformista, que a mesma assentasse num correcto diagnóstico da situação actual dos municípios, que estivessem bem definidos os objectivos que persegue, e que paralelamente, se percebessem bem os custos relativos à sua implementação. Deparamo-nos contudo com um projecto que assenta na vontade de mudar e de alterar apenas porque: “…temos de nos adaptar a um novo tempo…”, e “…temos que ganhar escala…”, mas que assenta num desconhecimento quase total da realidade dos municípios, quer das suas necessidades quer das suas dificuldades.
Não será mesmo descabido dizer, que a dada altura, fruto de algumas declarações públicas efectuadas pelos principais responsáveis por esta reforma, sentimos mesmo que esta foi concebida sob uma base preconceituosa e desvirtuada em relação à actividade autárquica e ao poder local. Obviamente que o poder local não é a “Vaca Sagrada” de coisa nenhuma e só tem é que ser respeitado pelo imenso e valiosíssimo trabalho que tem feito junto dos portugueses. Faltem as autarquias (câmaras e freguesias) e verão os portugueses faltar a proximidade, os serviços, e o contacto directo com aqueles que podem decidir e ajudar a resolver os seus problemas mais prementes.
Mais do que uma abordagem que pretenda “disciplinar” as autarquias e os autarcas precisamos mesmo é de um país onde a justiça funcione, e onde, de uma vez por todas se possam separar aqueles que verdadeiramente lutam pelo seu povo e estão de corpo e alma na causa pública, daqueles que se aproximam do poder apenas para se governarem e mancharem com as suas atitudes, toda uma classe. 
Mas, foquemo-nos então nos aspectos concretos desta reforma, que são: o Sector Empresarial Local, a Gestão Municipal e Intermunicipal, o Financiamento e Democracia Local, e a Organização do Território.
De uma forma geral, obviamente que concordamos que empresas municipais que acumulem prejuízos devem ser extintas, que os municípios que têm os recursos humanos desproporcionais às suas necessidades os vejam diminuídos, da mesma forma que aceitamos mesmo a transferência de algumas competências entre órgãos, nomeadamente municipais e intermunicipais, desde que as mesmas se transformem numa melhoria na resposta aos cidadãos, na agilização do serviço público e na poupança de recursos. Também a alteração à lei eleitoral para os órgãos das autarquias locais ou a mesmo formação e composição dos executivos, desde que acompanhada da racionalização das competências poderá vir a ter aceitação.
Sem querermos entrar numa análise muito profunda, pois essa será dada na forma do nosso contributo para esta reforma, e directamente a quem a pretende implantar, deixamos apenas um exemplo:
- Será que é correcto definir os rácios para a determinação dos recursos humanos nos municípios apenas em função da população residente, deixando de lado questões tão importantes como por exemplo a sazonalidade, que em Esposende implica o triplicar desta população no verão? E será que as necessidades do ponto de vista de um município do interior são as mesmas de um do litoral, mesmo que este tenha uma população semelhante?
Parece-nos que não, e é por isso mesmo que rejeitamos terminantemente qualquer reforma que tenha na sua génese uma matriz que não reconheça as enormes diferenças e singularidades do nosso território.
Convirá aqui relembrar, apenas para evitar más interpretações, que Esposende é o município que mais funcionários diminuiu nos últimos 3 anos e aquele que menos funcionários tem por habitante, de acordo com um estudo recentemente apresentado pelo Jornal de Negócios!
Já relativamente à organização do território, temos uma postura que não admite sequer qualquer tipo de dúvida.
Somos terminantemente contra qualquer tipo de eliminação, fusão ou agregação de freguesias que não parta da vontade das mesmas e das suas populações!
Quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista financeiro, quer mesmo do ponto de vista operacional, não descortinamos nenhum benefício para as populações com esta proposta de “Organização Territorial”.
A matriz identitária das populações, que assenta numa organização territorial secular, jamais poderia ser alterada por decreto e muito menos sob fundamentos e critérios tão frágeis como a da conjuntura actual, ainda por cima quando essas directrizes são emanadas por entidades que apenas tem como missão o controle económico-financeiro do país. Não reconhecemos à Troika a autoridade nem o conhecimento prévio da nossa sociedade para vir colocar em causa valores que são a base da nossa identidade!
Pensemos então nos serviços prestados pelas freguesias que seriam desta forma colocados em causa, como por exemplo: gestão de equipamentos sociais e culturais, transportes de crianças e idosos, na dificuldade que seria a definição de novas centralidades, na gestão dos cemitérios, na localização das sedes de junta, no afastamento dos serviços administrativos agora prestados com especial prejuízo para os mais idosos, na actualização predial e civil inerente à criação de novas freguesias… enfim, uma tarefa hercúlea e no nosso entender, impossível de concretizar sem o apoio das populações!
Tomando como exemplo o município de Esposende, a ser aplicada a matriz apresentada, seriam extintas todas as freguesias. Entendemos que esta reforma é nos termos apresentados pelo “Documento Verde”, no mínimo dispensável para a realidade do nosso concelho, senão vejamos:
- a situação financeira é estável em resultado de um constante controle e rigor na gestão, quer na autarquia quer nas duas empresas municipais existentes;
- temos vindo a promover um desenvolvimento harmonioso e equilibrado do nosso concelho, nomeadamente no que toca a equipamentos e prestação de serviços;
- temos um relacionamento de proximidade com todas as juntas de freguesia, concretizado nos inúmeros protocolos e transferência de competências, que tem vindo a permitir uma maior descentralização dos serviços e uma maior proximidade aos nossos munícipes;
- temos presidentes de junta que são verdadeiros interlocutores das populações e que nos permitem estar mais próximos das mesmas e dar satisfação às suas reivindicações;
Assim, e em jeito de síntese, entendemos não ser oportuno avançar com este processo numa altura tão difícil para os portugueses e, considerando as alterações previstas no campo da democracia local, tão próximo das eleições autárquicas. Entendemos que todas as sinergias devem ser concentradas na recuperação económica do país, sendo agora o momento de apelar à união de esforços de todos os portugueses, e não o de avivar diferendos e de criar novos conceitos de relacionamento com os cidadãos!
Tivessem-se os portugueses manifestado contra a Administração Local que têm ou assistisse aqui pelo menos o argumento da poupança, mas tal não acontece.
Assim, e porque entendemos ser a altura para esclarecer a população deste concelho sobre a posição desta Comissão Política, tornamos público este comunicado.

Benjamim Pereira
Presidente da CPS do PSD de Esposende
24/11/2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Comunicado


ESPOSENDE

COMUNICADO

Como é do conhecimento geral, o CDS PP de Apúlia solicitou uma Assembleia de Freguesia extraordinária com o intuito de fazer cair o actual executivo, provocando assim novas eleições.

Entende a estrutura concelhia do PSD, perante a publicidade dada ao assunto pelos diversos órgãos de comunicação social, ser da maior importância esclarecer os cidadãos deste concelho, e mais concretamente os de Apúlia, sobre este episódio lamentável da nossa política local.

É difícil de aceitar, que perante a actual conjuntura de dificuldades que o país atravessa, onde as pessoas lutam todos os dias para cumprirem com as suas obrigações, fazendo frente ao aumento do desemprego, dos transportes, dos combustíveis, enfim, ao aumento generalizado do custo de vida, que a concelhia de uma força política que por acaso até integra o actual governo, tenha permitido uma atitude tão irresponsável e despropositada.

Só quem não faz a mínima ideia do que é a actividade de uma Junta de Freguesia e das suas limitações do ponto de vista dos recursos humanos e orçamentais, pode ter ousadia e coragem para colocar em causa o trabalho sério e dedicado dos elementos da Junta de Freguesia de Apúlia ao longo deste mandato.

A Junta de Freguesia tem feito tudo o que é possível fazer neste contexto tão conturbado, distinguindo-se pela proximidade com que os seus elementos acompanham e seguem os problemas dos apulienses.

Se fizermos uma análise aos motivos que foram entendidos como relevantes para esta tentativa de provocar uma crise política, verificamos que se resumem a questões de gestão corrente como as relacionadas com o trânsito, ou a conjecturas e cenários que o CDS PP cria com o claro propósito de enganar a população. Disto é exemplo a situação do centro de saúde, ou aquela outra tão propalada em tempos de campanha autárquica, relativa à vinda de saneamento da Póvoa para a Apúlia.

Aliás, a demagogia e populismo atingem o seu auge ao referirem a situação do centro de Produtos Hortícolas.

A verdade é que não é possível continuar a venda deste tipo de produtos da forma que está a ser efectuada, que tem havido até compreensão por parte das autoridades, e que portanto os agricultores à muito necessitavam de um local onde pudessem vender os seus produtos de uma foram legal.

A resposta da autarquia foi comprar um terreno e desenvolver uma infra-estrutura capaz de suprir esta necessidade, criando boas condições quer para vendedores quer para compradores. A resposta do CDS PP da Apúlia é lançar um manto de dúvidas e incertezas sobre o processo, pretendendo dar continuidade a uma situação de ilegalidade e que prejudica a segurança e a imagem da própria vila de Apúlia.

Questionar-se-ão os apulienses hoje, se pessoas capazes de tomar este tipo de atitudes, que não sabem sequer distinguir as competências deliberativas próprias de uma Assembleia de Freguesia das competências executivas de uma Junta de freguesia, que propõe, pasme-se, que o próprio partido que representam execute umas “lombas na rua”, (como se os partidos políticos pudessem fazer obras públicas), se mostram merecedoras do seu voto e da sua confiança e se são mesmo dignos de representar o povo de Apúlia.

Estamos a falar da segunda maior freguesia do concelho de Esposende, que em diversos aspectos é a imagem do próprio concelho perante o país, e que por isso mesmo deve ter a gerir os seus destinos, ainda que na oposição, gente capaz e preparada.

Mas, se mais provas fossem necessárias quanto à falta de fundamentos e de razões para a apresentação da referida moção, elas viriam a ser apresentadas pelos próprios elementos do CDS PP.
Em sede de votação da moção, dos 3 elementos deste partido presentes na Assembleia de Freguesia, apenas dois a votaram favoravelmente, tendo o terceiro votado contra o documento apresentado pelo seu próprio partido!!!

A moção foi rejeitada com 7 votos contra e apenas 2 a favor.

Importa ainda relembrar que se esta irresponsabilidade tivesse tido aceitação, estaríamos agora a preparar mais um acto eleitoral, com enormes custos para todos. Mesmo assim, a assembleia dá origem ao pagamento de senhas de presença, pelo que, concluímos que, ou o CDS PP anda literalmente a brincar com o dinheiro dos apulienses ao solicitar assembleias apenas para criar factos políticos, ou então terá no mínimo graves dissidências internas para resolver.

Esta assembleia teve alguns momentos protagonizados pelo líder do CDS PP, que me abstenho de comentar por respeito ao povo de Apúlia, contudo não posso deixar de registar a promessa de renuncia colectiva ao actual mandato e a promessa de candidatura à Junta de Freguesia  em 2013!?!? Renunciar é desrespeitar aqueles que lhes confiaram o seu voto, e continuar é quebrar uma promessa veiculada em todos os órgãos de comunicação! Um beco sem saída.

A C.P.S. do PSD repugna veemente este tipo de postura e forma de fazer política e lamenta que a estrutura concelhia do CDS PP não se tenha demarcado (porque nem queremos acreditar que tenha promovido!) este tipo de actuação.

Paralelamente reafirma o seu total apoio à Junta de Freguesia de Apúlia e ao seu Presidente, pois estes incorporam valores que queremos naqueles que representam o nosso partido: honestidade, capacidade de trabalho, disponibilidade e acima de tudo respeito pelo povo que os elegeu.
Os apulienses escolheram uma Junta de Freguesia para 4 anos e será no final que se farão contas relativas ao trabalho efectuado, e não a menos de metade do mandato.

O Presidente da CPS de Esposende
Benjamim Pereira

terça-feira, 1 de março de 2011

PSD lança “newsletter” dedicada às autarquias

O PSD acaba de lançar uma “newsletter” dedicada às autarquias, que pretende “iniciar uma nova fase na relação com os autarcas”.
Incluirá oito áreas principais: actividade política, documentos temáticos, bibliografia e documentação, formação, legislação e jurisprudência, actividade na Internet, correio dos autarcas e actividade local autárquica.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carta aos Militantes

Caro(a) Companheiro(a)

O Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, propôs no Congresso que se abrisse um processo de Revisão Estatutária, com o objectivo do PSD “se reinventar para os novos tempos”, actualizando a sua estrutura e melhorando o seu funcionamento.

Através do endereço - http://estatutos.psd.pt/ - e das reuniões, que serão organizadas pelas estruturas do PSD, proponho aos militantes do nosso Partido que contribuam com as suas ideias e propostas.

Todos nós, várias vezes, nos confrontámos com a convicção que poderíamos fazer melhor se alterásse-mos este ou aquele aspecto da nossa organização colectiva.

É isso que agora vos peço. Que ajudem a propor, ao Presidente do nosso Partido, alterações nos nossos Estatutos e Regulamentos, que permitam ao PSD responder com mais eficácia aos portugueses que olham com crescente esperança para o PSD.

O Questionário, que pode descarregar para o seu computador clicando aqui, serve apenas para estimular o debate. Todas as sugestões serão bem-vindas e seriamente analisadas.



Rui Machete
(Presidente da Comissão de Revisão Estatutária)
 

Mais informações em:

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Benjamim Pereira - Mandatário Concelhio da Candidatura de Cavaco Silva - Resultados das Eleições Presidenciais

Na qualidade de presidente da Comissão Política do PSD, mas não descurando o facto de ter sido mandatário, tenho que começar por agradecer a todos os que contribuíram com o seu voto para esta vitória esmagadora do Prof. Cavaco Silva, num acto de grande responsabilidade e lucidez colectiva da população do concelho de Esposende!
Não posso deixar também de agradecer a todos aqueles que se envolveram nesta campanha para a reeleição do Prof. Cavaco Silva, com especial relevância para Alberto Figueiredo e João Cepa, elementos que integravam a comissão de honra da candidatura, assim como a todos os que trabalharam e participaram num dos grandes momentos da campanha a nível nacional, como foi o Jantar Comício na Quinta da Malafaia!
Começo por destacar dois aspectos que no meu entender foram muito positivos nesta campanha!
O primeiro é o facto de o candidato Cavaco Silva ter abdicado praticamente de todos os tipos de propaganda política, correndo um enorme risco, mas fazendo ponto de honra da contenção de custos, num gesto solidário com as dificuldades e privações que actualmente atravessa o povo português.
O segundo é a forma ordeira e elevada como os portugueses participaram nas diversas acções de carácter público e a forma como se expressaram publicamente em relação às suas preferências, mostrando que a democracia está bem enraizada e que mesmo quando incitados a atitudes menos correctas, sabem resistir e ter comportamentos consentâneos com um povo civilizado.
Como aspecto mais negativo desta fase do acto eleitoral, ressaltou a inacreditável campanha de difamação, injúria e ataques pessoais feita a Cavaco Silva, pelos seus adversários!
Uma estratégia suicida adoptada por alguns candidatos, com especial relevância para Manuel Alegre e Defensor Moura, que se transformou num péssimo serviço prestado à democracia portuguesa, à classe política a que infelizmente ainda pertencem, e a si próprios! Tinham todo um mandato de Cavaco Silva para criticar e projectos e ideias para apresentar (ou talvez não tivessem) aos portugueses, mas optaram pela face mais negra da política! Não resultou, como era mais que óbvio e teve a resposta inequívoca e cabal da generalidade do povo português e dos esposendenses em particular!
Analisando os resultados finais, ressalta a indiscutível vitória de Cavaco Silva, ganhando em todos os distritos e regiões autónomas do país, em todos os concelhos do distrito de Braga e em todas as freguesias do nosso concelho de Esposende! No contexto actual, era impossível atingir uma vitória mais expressiva e global do que a que foi alcançada por ele nestas eleições presidenciais!
É também digno de realce o resultado de Defensor Moura em Esposende, que mesmo com o apoio do vereador do partido socialista, do actual presidente da junta de freguesia e do ex-presidente da junta de freguesia de Marinhas, não conseguiu ir além dos 55 votos!
Quanto ao resultado do PCP, foi o esperado, pois apesar de o candidato ser um elemento praticamente desconhecido para a maioria dos portugueses, o discurso e a matriz ideológico-partidária a que estava agarrada a candidatura, não lhe permitiu atingir melhores resultados. Obviamente que também não é por ter mais ou menos propaganda, por ter mais ou menos pendões, que se justifica mais um péssimo resultado do PCP em Esposende, pois o problema subsiste na mensagem e num conjunto de ideias que já foi mais do que comprovado pelos sucessivos actos eleitorais, não colhem seguidores no universo eleitoral português.
Fernando Nobre é a personalização de parte do descontentamento dos portugueses com os políticos e de outra parte dos socialistas que não se reviam em nenhuma das suas candidaturas. Nada de novo, e nada a capitalizar para as futuras presidenciais, ao contrário do que os órgãos de comunicação têm vindo a fazer crer. Fernando Nobre apenas beneficiou de uma conjuntura favorável, não demonstrando as capacidades e conhecimento político para lidar com os verdadeiros problemas do país!  
Saliento como nota final a elevada abstenção que terá na origem, entre outras razões já apontadas, a situação difícil que atravessam os portugueses, a previsibilidade do resultado, os parcos meios de campanha utilizados, o vazio de ideias dos restantes candidatos e a genérica falta de credibilidade dos políticos em Portugal! Tudo isto se agravou com o elevado número de votos brancos e nulos, e na votação impensável alcançada pelo candidato José Manuel Coelho, que se traduz num claro voto de protesto contra o sistema político português e os seus actuais agentes.
Uma última constatação que me merece reflexão ponderada é sem dúvida o crescente afastamento dos jovens da decisão política, e permitam-me que o diga, de uma forma perfeitamente compreensível!
Os políticos que nos têm governado nos últimos anos têm defraudado completamente as expectativas dos jovens. Não será possível contar com o apoio e envolvimento da juventude ao mesmo tempo que lhes entregamos nas mãos um país completamente endividado e sem esperança, uma justiça que não funciona, um sistema de saúde caótico, uma segurança social falida, um sistema de ensino incompreensível e uma sociedade atingida pela corrupção e pelo clientelismo, que compõe, em última análise, um povo demasiado obediente às imposições dos governantes!
Assim, não acreditam no seu país e afastam-se naturalmente daquilo que repudiam e que entendem como causador de assimetrias e de muitos dos problemas que os afectam!
Quando os governantes mostrarem trabalho e competência, que se traduzam numa efectiva melhoria das condições de vida dos portugueses, tenho a certeza que os jovens estarão presentes nas grandes decisões do nosso país!
Para o futuro espero que Cavaco Silva contribua para a estabilidade governativa e que o país consiga rapidamente dar sinais de que é capaz de ultrapassar a difícil situação em que se encontra!
Benjamim Pereira
Mandatário Concelhio da Candidatura de Cavaco Silva

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Plenário do PSD de Esposende

Foi no passado dia 17 de Janeiro pelas 21,00h que se realizou mais um Plenário do Partido Social Democrata - secção de Esposende.
O Plenário, que se realizou na sede do PSD no Largo Dr. Fonseca Lima, apresentou-se bastante participado, o que demonstrou, a vitalidade e o interesse dos militantes do partido no Concelho de Esposende.
Da ordem de trabalhos constaram os seguintes assuntos:
1. Informações
2. Apreciação e votação do orçamento da CPS de Esposende para 2011
3. Apreciação e votação das contas da CPS de Esposende de 2010
4. Eleições Presidenciais
5. Análise da situação política e partidária
6. Outros assuntos


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 2011 - Cavaco Silva vence nas 15 freguesias

Cavaco Silva venceu em Esposende com uma percentagem de 63,86%.
A vitória registou-se em todas as 15 freguesias.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mandatário da candidatura de Cavaco Silva

Iniciada a campanha eleitoral para as Presidenciais de 2011, é chegada a altura de apresentar publicamente as razões principais que me levaram a aceitar o honroso convite para ser mandatário da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, no concelho de Esposende.
A conjuntura.
Todos sabemos a situação dramática que o país atravessa do ponto de vista económico-financeiro.
Se é um facto que os portugueses nunca viveram numa conjuntura favorável e que as condições de vida nunca foram muito boas, é hoje incontestável que as medidas recentemente implementadas pelo governo socialista criaram uma situação insustentável para a maioria dos portugueses.
Apesar de tentarem sempre atirar as culpas para terceiros, a verdade é que quem está no governo há quase 13 anos nos últimos 15 é o partido socialista e relembre-se, que pegaram no país, precisamente após um período de grande desenvolvimento económico e social promovido pelos governos do Prof. Cavaco Silva.
E há obviamente a justificação mais vulgarizada, que muito jeito tem dado para disfarçar a incompetência governativa, que é a crise global.
Mas as questões que se devem colocar são:
- Porque é que enquanto os outros países se preparavam para a crise e aplicavam medidas de austeridade atempadas e diluídas no tempo, nós continuávamos a ser enganados pelas promessas de criação de emprego, de desenvolvimento económico e pelas reformas estruturais que afinal nada produziram?
- Porque é que os outros países já estão a crescer enquanto nós nos continuamos a afundar, na iminência de uma intervenção do FMI?
A verdade é que este projecto de governação socialista se revelou um retumbante falhanço, provocando o descalabro económico do nosso país!
A saída desta situação, cuja condição fundamental é a recuperação da credibilidade junto dos mercados internacionais, terá que ser avalizada por uma liderança política forte e experiente.
E Cavaco Silva é de longe, o político que actualmente reúne melhores condições para ajudar Portugal a enfrentar estas dificuldades.
Num contexto como este, não é tempo de experiências, é tempo de ter os melhores à frente das nossas empresas, das nossas instituições e autarquias e, com especial relevância, à frente da Presidência da República.


O Projecto
Cavaco Silva conhece como ninguém os limites da acção de um Presidente da República. Sabe que não lhe compete governar o país, mas sabe também que é uma voz activa na sociedade, que é escutado, que encerra em si a propalada magistratura de influência e que considerando tudo isto, lhe é pedido que indique caminhos e orientações!
Para os indicar é preciso deter um conhecimento profundo das populações, das suas necessidades, enfim das especificidades do povo português, mas também dos instrumentos e estratégias à disposição dos órgãos governativos.
Implica também transportar para a resolução dos problemas todo o conhecimento técnico que detém, doseado com os valores intrínsecos à sua personalidade.
Cavaco Silva sabe que temos um grave problema de credibilidade internacional, sabe que temos um grave problema de descontrole da dívida pública e que a população enfrenta dificuldades únicas desde o inicio da nossa ainda imatura democracia, como por exemplo o corte de salários, o aumento de impostos e o crescente desemprego!
Já identificou estes problemas, e justiça lhe seja feita, alertou em tempo útil para eles!
Não foi ouvido, porque a dada altura houve quem confundisse a sua acção com tentativa de oposição ao governo. Assim se iludiram os portugueses e assim se perpetuou o erro!
Mas também não esquece os jovens, as mulheres e os mais idosos nem todos aqueles que do ponto de vista social são sempre os mais atingidos em tempos de crise.
Cavaco Silva sabe que vivemos num mundo globalizado e que é urgente restabelecer a sustentabilidade das finanças públicas e conter o crescimento da nossa divida externa, mas não o manifestou publicamente sem frisar que é necessária uma justa repartição dos sacrifícios por todos os portugueses e não apenas por alguns.
Elegeu também o reforço da competitividade, através do aumento da produtividade da nossa economia relativamente aos outros parceiros europeus e concorrentes internacionais, como questão-chave, pois só assim poderemos aumentar as nossas exportações e criar mais emprego.
Defende o aproveitamento dos recursos naturais, como as florestas ou o mar na vertente das pescas e do transporte, ou ainda o turismo como vector fundamental de desenvolvimento do país, dada a singularidade do nosso clima e das nossas paisagens.
É por tudo isto, pelos tempos que vivemos, pelos valores que defende e pelo projecto que tem para PORTUGAL que aceitei representá-lo e lutar pela sua eleição, no nosso concelho.
Tal como ele acredita nos portugueses e em Portugal, também eu acredito nas gentes do meu concelho e na possibilidade de termos um futuro melhor para nós e para os nossos filhos!

Benjamim Pereira
O Homem
Todos sabem que Cavaco Silva é um homem com um percurso político longo, construído com base nos mais elementares princípios e valores da nossa sociedade, como a família, a honestidade, a justiça social e a solidariedade.
Ao longo desta pré-campanha, foi vítima do discurso político mais baixo e mais calunioso de que há memória em eleições desta natureza.
Como já foi dito e bem, quem segue este caminho em tempo de eleições não pretende o apuramento da verdade, mas apenas caluniar, injuriar e denegrir a imagem dos seus adversários.
Relembrando que vivemos também uma grave crise de credibilidade política que conduzirá por si só a uma abstenção significativa, este é o pior serviço que os seus adversários poderiam ter prestado a si próprios e ao país.
Este é o tempo de apelar à participação dos cidadãos e ao seu envolvimento na causa pública, mas por incrível que nos possa parecer, mesmo aqueles que se intitulam defensores da liberdade e do país, não têm pejo em difamar os seus adversários e em lançar o caos e a descrença sobre a classe política.
É bom que todos reflictamos, pois os políticos não vão deixar de existir, mas é certo que se os cidadãos se demitirem das suas responsabilidades, deixarão espaço para que se apodere do nosso país o que de pior temos na nossa sociedade.
Nem mesmo os seus adversários acreditam nas acusações que lhe fazem, porque sabem que é um homem que pautou sempre a sua vida pela verdade e por elevados padrões morais nas suas decisões!
Então, o que os leva a este tipo de comportamento e acusações, sabendo que os portugueses até nem se revêem nesta forma caluniosa de fazer campanha?
A resposta é: - Pelo simples facto de as sondagens darem desde à muito, uma folgada vitória a Cavaco Silva e esta ser então uma atitude de desespero de quem lhes orienta as campanhas. Para estes, os fins justificam todos os meios, mas não podemos deixar de lamentar, no mínimo, a concordância dos candidatos!
Tudo isto no intuito de levantar dúvidas ao eleitorado, de condicionar a sua vontade e de forçar uma segunda volta, onde acreditam, todos se irão então unir em torno de uma candidatura de esquerda.
Apesar desta forma indecorosa de fazer política, Cavaco Silva mantém a serenidade, não responde a provocações e oferece ao povo português a dignificação da condição de político, mantendo sempre a elevação no discurso!
A sua serenidade, respeito demonstrado pelos adversários e pelas instituições, mas acima de tudo pelos cada vez mais necessários valores morais que defende, foram também motivos que me levaram a aceitar ser seu mandatário.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Bilhetes para o jantar convívio de apoio ao Prof. Cavaco Silva


 
Freguesia

Antas
António Viana da Cruz
Apúlia
Manuel Barros
Belinho
Manuel Fernando
Curvos
Mário Fernandes
Esposende
José Magalhães / João Octávio Meira
Fão
José Carlos / Emídio Real
Fonte Boa
António Catarino
Forjães
José Henrique
Gandra
António Neves
Gemeses
José Augusto
Mar
António Amorim dos Santos
Marinhas
Aurélio Neiva
Palmeira
Jorge Filipe
Rio Tinto
Joaquim Rosmaninho
Vila Chã
Albino Neiva

Reunião da CPS do PSD de Esposende

Reunião da CPS do PSD de Esposende