sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Benjamim Pereira é o candidato do PSD à Câmara Municipal de Esposende




Benjamim Pereira é o candidato do PSD à Câmara Municipal de Esposende

A Comissão Política de Secção de Esposende do Partido Social Democrata aprovou o nome de Benjamim Pereira para encabeçar a lista do PSD à Câmara Municipal de Esposende, nas Eleições Autárquicas de 2013. A decisão foi tomada, por unanimidade, em reunião da Comissão Política, realizada ao final da tarde de hoje, dia 11 de Janeiro.

Benjamim Pereira é atualmente Vice-Presidente da Câmara Municipal de Esposende, gerindo os pelouros da Gestão Urbanística, Ordenamento do Território, Iluminação Pública, Proteção Civil e Segurança, Florestas e Património. É Engenheiro Técnico Civil e Arquiteto de formação, tem 42 anos de idade e é natural da freguesia de Forjães - Esposende, onde reside. Até assumir o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal de Esposende, em 2009, o candidato exerceu funções como profissional liberal nas áreas da Engenharia Civil e Arquitetura.

O candidato possui um passado com fortes ligações ao associativismo, e posteriormente à vida autárquica. Em termos políticos, foi mandatário concelhio de diversas candidaturas de âmbito nacional e cumpre atualmente o segundo mandato como Presidente da Comissão Política de Esposende do PSD, integrando ainda os órgãos distritais do partido.
No mandato anterior exerceu as funções de Secretário e Presidente da Junta de Freguesia de Forjães, eleito pelo PSD.

Benjamim Pereira conta, desde já, com o apoio incondicional do atual Presidente da Câmara Municipal de Esposende. João Cepa assumiu já publicamente que o seu vice-presidente reúne “as qualidades humanas e políticas necessárias para um excelente desempenho como presidente da Autarquia: trabalhador, dedicado, visionário, apaixonado pela causa pública, competente e, acima de tudo, rigoroso na gestão dos recursos públicos”.

A Comissão Política considera que Benjamim Pereira é a pessoa que, em virtude do seu percurso pessoal e político, reúne as capacidades e competências necessárias para continuar a fazer de Esposende um Município de referência, pelo que oferece todas as garantias de sucesso para o desafio eleitoral que se avizinha.


Esposende, 11 de Janeiro de 2013

A Comissão Política de Secção de Esposende do PSD

domingo, 25 de novembro de 2012

JANTAR DE AUTARCAS DO PSD DE ESPOSENDE REÚNE 400 PESSOAS


A Comissão Política de Secção de Esposende do PSD realizou, no passado dia 17 de Novembro, um jantar com os candidatos que integraram as listas do partido ou que foram apoiadas pelo PSD nas Eleições Autárquicas de 2009, que reuniu aproximadamente 400 pessoas.

 Tão expressiva participação mereceu elogios dos dirigentes locais do PSD, nomeadamente do líder da Juventude Social Democrata, Rui Filipe e do Presidente da Comissão Política, Benjamim Pereira, assim como do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, João Cepa.

Benjamim Pereira expressou a sua satisfação por tão grande mobilização numa conjuntura desfavorável e enquadrou a iniciativa na perspectiva de manter a proximidades com os eleitores e expressar o reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser feito e, sobretudo, pelo resultado obtido nas Eleições Autárquicas de 2009, recordando que “foi a maior vitória de sempre do PSD no concelho”.

Considerando que o momento deve ser de reflexão e de esclarecimento, e simultaneamente, servir para preparar e projectar o futuro, o líder do PSD de Esposende, assumindo as suas responsabilidades enquanto dirigente, começou por abordar questões da política nacional. Acusou o PS de ser responsável pelo estado a que chegou o país e lembrou que “a austeridade começou com os “PEC’s do PS”, pelo que, quando o PSD chegou ao Governo, foi confrontado
“com um caderno de encargos que não dá qualquer margem de manobra”, tendo que se sujeitar à ajuda externa. Benjamim Pereira reconheceu que, face à actual conjuntura, ao Governo de coligação não resta outra alternativa que não seja cumprir os compromissos e criticou a oposição dizendo que “não passam de comuns agitadores sociais”.

Tomando como exemplo a postura do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, “que diz bem quando tem de dizer bem e diz mal quando tem que dizer mal”, o líder do PSD local lamentou que o partido “se esqueça de ouvir as bases”, falou em “governantes mal preparados”, “decisões precipitadas” e denunciou o “ataque ao poder local”, defendendo a necessidade de separar o trigo do joio no que se refere às autarquias.

Reconhecendo que face a esta conjuntura é difícil ao Governo fazer melhor, Benjamim Pereira defendeu a necessidade imperiosa de cumprir os compromissos para que a Troika possa abandonar Portugal. Quis, no entanto, passar uma mensagem de optimismo e de esperança, afirmando que, na qualidade de líder concelhio do PSD, está “confiante no futuro do concelho e no sucesso do partido”. Lembrou que “o partido tem uma grande implantação no concelho, com um passado repleto de vitórias”, atribuindo muito desse mérito ao actual Presidente da Câmara Municipal, João Cepa, para quem pediu uma “enorme salva de palmas” e a quem teceu rasgados elogios pela obra feita e pela postura política do Autarca, que assumiu a Presidência da Câmara Municipal aos 28 anos de idade. Deu nota positiva também ao equilíbrio financeiro do Município, apesar da conjuntura social e económico-financeira.

 A propósito da próxima batalha eleitoral, as Autárquicas de 2013, o Presidente da Comissão Política do PSD e actual Vice-Presidente da Câmara Municipal de Esposende referiu que “a principal dificuldade é o facto de João Cepa não se poder candidatar”, tal como sucede com alguns Presidentes de Junta, em virtude da limitação de mandatos.

A Reorganização Administrativa mereceu críticas de Benjamim Pereira, que vincou que a Concelhia do PSD sempre se manifestou contra a medida do Governo por considerar que “é um atentado às freguesias”, deixando claro que, no futuro, vai ser importante separar a governação local da nacional.

Face aos desafios que se perspectivam apontou como chave para o sucesso “escolher os melhores, os mais sérios e os mais credíveis, as pessoas mais capazes”, defendendo que estes “terão que ter a capacidade de respeitar os adversários, sem ser submissos”.

Como linhas orientadoras para o futuro apontou a necessidade de uma aposta nas políticas de âmbito social, sem perder de vista o desenvolvimento económico do concelho, a manutenção dos serviços existentes e da política financeira do Município.

A boa situação financeira da Autarquia foi, de resto, um dos aspectos referidos por João Cepa, fruto de uma gestão equilibrada e sustentada, embora, reconheceu o Autarca, não tenha sido possível concretizar todos os projectos. Não obstante a difícil conjuntura e apesar das receitas camarárias terem caído quase 70%, referiu o Autarca, o Município vai baixar, em 2013, praticamente todos os impostos municipais, apresentando “o melhor Orçamento” dos últimos
14 anos.

Em jeito de retrospectiva, o Autarca recordou a sua incursão na política, primeiro no apoio às campanhas eleitorais do PSD, mais tarde com o convite para integrar o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal e, aos 28 anos, o assumir da Presidência da Autarquia, desafio que apontou aos jovens como motivação para acreditarem nas suas capacidades.

Lembrou as dificuldades da gestão autárquica com governos socialistas, recordou as “vitórias históricas” do PSD no concelho, falou da desfiliação do partido e assumiu-se como social-democrata sempre, garantindo que voltará a filiar-se “quando o PSD voltar a ser o que era há 20 e tal anos”.

Referindo-se às Eleições Autárquicas de 2013, João Cepa admitiu que será uma batalha muito difícil, quer pela conjuntura quer pela questão da Reforma Administrativa, e deixou um apelo aos presentes para que não se deixem levar por promessas, pedindo o empenho de todos neste desafio.

Na qualidade de líder da JSD de Esposende, Rui Filipe expressou as preocupações da juventude face à actual conjuntura, mas deixou palavras de incentivo e esperança. Afirmou o apoio da estrutura ao partido para a próxima batalha eleitoral que se avizinha e lembrou a “estrondosa vitória” do PSD no partido, nas Autárquicas de 2009.

Deixou elogios a Benjamim Pereira, pelo percurso que tem feito em termos políticos, e a João Cepa, quer como político quer como Autarca, a quem reconheceu “demasiadas qualidades políticas e humanas”. Rui Filipe deixou mesmo um apelo a João Cepa para que continue na política, a lutar por Esposende.

A CPS do PSD de Esposende

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

COMUNICADO

Reorganização Administrativa Territorial Autárquica

O PSD de Esposende teve desde a primeira hora, uma posição muito clara acerca da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica. Relembro, citando o que dizíamos num comunicado tornado publico em 24 de Novembro de 2011, ou seja, há cerca de um ano: “Somos terminantemente contra qualquer tipo de eliminação, fusão ou agregação de freguesias que não parta da vontade das mesmas e das suas populações!“ Sem qualquer tipo de seguidismo partidário ou tacticismo politico, pusemos desde logo, e como sempre, os interesses de Esposende e das suas freguesias em primeiro lugar. Ouvimos os promotores e defensores desta reforma e rapidamente percebemos que estávamos perante um perfeito disparate. Em todos os fóruns onde tivemos oportunidade de nos pronunciarmos, nomeadamente nos órgãos partidários regionais e nacionais, mas também ao nível da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, e aqui com votações e não apenas com palavras, fomos frontalmente contra a dita reforma. Ainda há bem pouco tempo manifestamos junto dos deputados eleitos pelo distrito de Braga a nossa revolta e alertamos para os efeitos negativos que a eventual aprovação desta lei trará para as populações. Não será porventura necessário enunciar aqui todas as razões pelas quais temos esta opinião, pois as mesmas já foram expostas no comunicado atrás referido, assim como em todos os documentos subscritos na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e mesmo pelas Assembleias de Freguesia.
O PSD de Esposende e os seus sucessivos líderes sempre entenderam que o partido é apenas um veículo para o exercício da democracia, que permite que levemos a cabo os projetos que temos para o nosso concelho e para as suas gentes, mas nunca foi nem nunca será um fim em si mesmo. Acima de qualquer partido estará sempre o superior interesse do concelho e boa conta disso tem dado o nosso atual presidente João Cepa ao longo dos seus 14 anos de presidência. Contestar aquilo com que não concordamos e apoiar aquilo com que concordamos é para nós perfeitamente normal, qualquer que seja o partido que se encontre no poder.  
Sabemos muito bem que esta forma de estar na política é incompreensível para aqueles que nunca tiveram coragem para abrir a boca contra o seu partido, enquanto este, em maioria parlamentar e durante anos a fio, conduzia este país ao estado de “bancarrota” em que hoje nos encontramos. Descansa-nos pelo menos a coincidência de também partilharem a premissa de que a “culpa não vai morrer solteira”. 
Um aspeto que salientamos em todo este processo é o facto de se ter sempre registado unanimidade por parte de todas as forças políticas locais, mas também de todos os órgãos autárquicos. De facto, só por manifesta má-fé ou por não se conseguir resistir ao aproveitamento político de um assunto tão sério, se pode atribuir responsabilidades ao PSD local. Que poderíamos nós ter dito, por exemplo aquando da introdução das portagens, se tivéssemos trilhado esse caminho…
A proposta que agora veio a público relativamente à agregação de freguesias, elaborada pela Unidade Técnica é completamente absurda e extremamente penalizadora para as freguesias agregadas, mas não só, também para as outras. A criação de duas “megafreguesias” seria de facto muito desequilibrador para as dinâmicas políticas do concelho, nomeadamente numa lógica de investimento, gerando dificuldades de gestão às maiores e retirando poder de reivindicação às outras. É por esses motivos e por todos os outros anteriormente aduzidos que mantemos a esperança de que os recursos para os tribunais e a luta individual das freguesias, bem assim como o pedido de inconstitucionalidade da lei que já foi feito, venham a comprometer o seu avanço e a terminar com este absurdo. Da nossa parte, lutaremos até ao fim contra esta lei e interferiremos até ao fim junto daqueles que ainda a podem travar. Apesar de também constar do programa do PS para as legislativas 2011 uma abordagem às freguesias e de existir uma acordo com a TROIKA, entendemos que ainda há espaço para que se invertam posições e que regresse o bom senso.     

Benjamim Pereira
Presidente da CPS do PSD de Esposende
13/11/2012

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reforma da Administração Local

COMUNICADO

Muito se tem falado nos últimos tempos acerca da Reforma da Administração Local que o actual governo de coligação PSD/CDS pretende levar a cabo no nosso país. Importará desde logo ter presente, que a ideia de uma reforma desta natureza consta também do programa eleitoral do Partido Socialista para as legislativas de 2011. Daqui se retira a ideia de um acordo implícito entre os maiores partidos do arco da governação relativamente à necessidade de avançar com algumas alterações nesta área.
Partilhamos da ideia que é possível uma reforma de alguns sectores do poder local, desde que a mesma seja devidamente enquadrada no tempo e levada a cabo em estreita colaboração com as entidades visadas, nomeadamente as autarquias e a sociedade civil.
Ora, fica desde já como nota prévia que o contexto que actualmente se vive desaconselha vivamente um debate desta natureza, pois os sacrifícios pedidos aos portugueses para a recuperação do nosso país não se coadunam com discussões que afectam valores tão sensíveis como aqueles que aqui se pretendem pôr em causa. Deste modo, parece-nos desde logo irreal e precipitado terminar este processo, sendo ele precedido da discussão que se impõe, no prazo que é avançado pelos seus promotores.
Ademais, a apresentação de um documento que pretende ser a base de discussão desta reforma, como é o “Documento Verde da Reforma Administrativa Local”, que não teve na sua génese a participação das associações que representam as freguesias e os municípios, estará certamente empobrecido no seu conteúdo, e terá o seu sucesso definitivamente comprometido. Este factor é determinante para a não concretização desta reforma no tempo pretendido.
Como é obvio, a comissão Política do PSD de Esposende tem acompanhado desde a primeira hora todo este processo com a atenção e sentido de responsabilidade que uma reforma desta natureza implica, tendo ouvido atentamente os principais intervenientes e defensores desta reforma.
Esperávamos nesta, como em qualquer outra atitude reformista, que a mesma assentasse num correcto diagnóstico da situação actual dos municípios, que estivessem bem definidos os objectivos que persegue, e que paralelamente, se percebessem bem os custos relativos à sua implementação. Deparamo-nos contudo com um projecto que assenta na vontade de mudar e de alterar apenas porque: “…temos de nos adaptar a um novo tempo…”, e “…temos que ganhar escala…”, mas que assenta num desconhecimento quase total da realidade dos municípios, quer das suas necessidades quer das suas dificuldades.
Não será mesmo descabido dizer, que a dada altura, fruto de algumas declarações públicas efectuadas pelos principais responsáveis por esta reforma, sentimos mesmo que esta foi concebida sob uma base preconceituosa e desvirtuada em relação à actividade autárquica e ao poder local. Obviamente que o poder local não é a “Vaca Sagrada” de coisa nenhuma e só tem é que ser respeitado pelo imenso e valiosíssimo trabalho que tem feito junto dos portugueses. Faltem as autarquias (câmaras e freguesias) e verão os portugueses faltar a proximidade, os serviços, e o contacto directo com aqueles que podem decidir e ajudar a resolver os seus problemas mais prementes.
Mais do que uma abordagem que pretenda “disciplinar” as autarquias e os autarcas precisamos mesmo é de um país onde a justiça funcione, e onde, de uma vez por todas se possam separar aqueles que verdadeiramente lutam pelo seu povo e estão de corpo e alma na causa pública, daqueles que se aproximam do poder apenas para se governarem e mancharem com as suas atitudes, toda uma classe. 
Mas, foquemo-nos então nos aspectos concretos desta reforma, que são: o Sector Empresarial Local, a Gestão Municipal e Intermunicipal, o Financiamento e Democracia Local, e a Organização do Território.
De uma forma geral, obviamente que concordamos que empresas municipais que acumulem prejuízos devem ser extintas, que os municípios que têm os recursos humanos desproporcionais às suas necessidades os vejam diminuídos, da mesma forma que aceitamos mesmo a transferência de algumas competências entre órgãos, nomeadamente municipais e intermunicipais, desde que as mesmas se transformem numa melhoria na resposta aos cidadãos, na agilização do serviço público e na poupança de recursos. Também a alteração à lei eleitoral para os órgãos das autarquias locais ou a mesmo formação e composição dos executivos, desde que acompanhada da racionalização das competências poderá vir a ter aceitação.
Sem querermos entrar numa análise muito profunda, pois essa será dada na forma do nosso contributo para esta reforma, e directamente a quem a pretende implantar, deixamos apenas um exemplo:
- Será que é correcto definir os rácios para a determinação dos recursos humanos nos municípios apenas em função da população residente, deixando de lado questões tão importantes como por exemplo a sazonalidade, que em Esposende implica o triplicar desta população no verão? E será que as necessidades do ponto de vista de um município do interior são as mesmas de um do litoral, mesmo que este tenha uma população semelhante?
Parece-nos que não, e é por isso mesmo que rejeitamos terminantemente qualquer reforma que tenha na sua génese uma matriz que não reconheça as enormes diferenças e singularidades do nosso território.
Convirá aqui relembrar, apenas para evitar más interpretações, que Esposende é o município que mais funcionários diminuiu nos últimos 3 anos e aquele que menos funcionários tem por habitante, de acordo com um estudo recentemente apresentado pelo Jornal de Negócios!
Já relativamente à organização do território, temos uma postura que não admite sequer qualquer tipo de dúvida.
Somos terminantemente contra qualquer tipo de eliminação, fusão ou agregação de freguesias que não parta da vontade das mesmas e das suas populações!
Quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista financeiro, quer mesmo do ponto de vista operacional, não descortinamos nenhum benefício para as populações com esta proposta de “Organização Territorial”.
A matriz identitária das populações, que assenta numa organização territorial secular, jamais poderia ser alterada por decreto e muito menos sob fundamentos e critérios tão frágeis como a da conjuntura actual, ainda por cima quando essas directrizes são emanadas por entidades que apenas tem como missão o controle económico-financeiro do país. Não reconhecemos à Troika a autoridade nem o conhecimento prévio da nossa sociedade para vir colocar em causa valores que são a base da nossa identidade!
Pensemos então nos serviços prestados pelas freguesias que seriam desta forma colocados em causa, como por exemplo: gestão de equipamentos sociais e culturais, transportes de crianças e idosos, na dificuldade que seria a definição de novas centralidades, na gestão dos cemitérios, na localização das sedes de junta, no afastamento dos serviços administrativos agora prestados com especial prejuízo para os mais idosos, na actualização predial e civil inerente à criação de novas freguesias… enfim, uma tarefa hercúlea e no nosso entender, impossível de concretizar sem o apoio das populações!
Tomando como exemplo o município de Esposende, a ser aplicada a matriz apresentada, seriam extintas todas as freguesias. Entendemos que esta reforma é nos termos apresentados pelo “Documento Verde”, no mínimo dispensável para a realidade do nosso concelho, senão vejamos:
- a situação financeira é estável em resultado de um constante controle e rigor na gestão, quer na autarquia quer nas duas empresas municipais existentes;
- temos vindo a promover um desenvolvimento harmonioso e equilibrado do nosso concelho, nomeadamente no que toca a equipamentos e prestação de serviços;
- temos um relacionamento de proximidade com todas as juntas de freguesia, concretizado nos inúmeros protocolos e transferência de competências, que tem vindo a permitir uma maior descentralização dos serviços e uma maior proximidade aos nossos munícipes;
- temos presidentes de junta que são verdadeiros interlocutores das populações e que nos permitem estar mais próximos das mesmas e dar satisfação às suas reivindicações;
Assim, e em jeito de síntese, entendemos não ser oportuno avançar com este processo numa altura tão difícil para os portugueses e, considerando as alterações previstas no campo da democracia local, tão próximo das eleições autárquicas. Entendemos que todas as sinergias devem ser concentradas na recuperação económica do país, sendo agora o momento de apelar à união de esforços de todos os portugueses, e não o de avivar diferendos e de criar novos conceitos de relacionamento com os cidadãos!
Tivessem-se os portugueses manifestado contra a Administração Local que têm ou assistisse aqui pelo menos o argumento da poupança, mas tal não acontece.
Assim, e porque entendemos ser a altura para esclarecer a população deste concelho sobre a posição desta Comissão Política, tornamos público este comunicado.

Benjamim Pereira
Presidente da CPS do PSD de Esposende
24/11/2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Comunicado


ESPOSENDE

COMUNICADO

Como é do conhecimento geral, o CDS PP de Apúlia solicitou uma Assembleia de Freguesia extraordinária com o intuito de fazer cair o actual executivo, provocando assim novas eleições.

Entende a estrutura concelhia do PSD, perante a publicidade dada ao assunto pelos diversos órgãos de comunicação social, ser da maior importância esclarecer os cidadãos deste concelho, e mais concretamente os de Apúlia, sobre este episódio lamentável da nossa política local.

É difícil de aceitar, que perante a actual conjuntura de dificuldades que o país atravessa, onde as pessoas lutam todos os dias para cumprirem com as suas obrigações, fazendo frente ao aumento do desemprego, dos transportes, dos combustíveis, enfim, ao aumento generalizado do custo de vida, que a concelhia de uma força política que por acaso até integra o actual governo, tenha permitido uma atitude tão irresponsável e despropositada.

Só quem não faz a mínima ideia do que é a actividade de uma Junta de Freguesia e das suas limitações do ponto de vista dos recursos humanos e orçamentais, pode ter ousadia e coragem para colocar em causa o trabalho sério e dedicado dos elementos da Junta de Freguesia de Apúlia ao longo deste mandato.

A Junta de Freguesia tem feito tudo o que é possível fazer neste contexto tão conturbado, distinguindo-se pela proximidade com que os seus elementos acompanham e seguem os problemas dos apulienses.

Se fizermos uma análise aos motivos que foram entendidos como relevantes para esta tentativa de provocar uma crise política, verificamos que se resumem a questões de gestão corrente como as relacionadas com o trânsito, ou a conjecturas e cenários que o CDS PP cria com o claro propósito de enganar a população. Disto é exemplo a situação do centro de saúde, ou aquela outra tão propalada em tempos de campanha autárquica, relativa à vinda de saneamento da Póvoa para a Apúlia.

Aliás, a demagogia e populismo atingem o seu auge ao referirem a situação do centro de Produtos Hortícolas.

A verdade é que não é possível continuar a venda deste tipo de produtos da forma que está a ser efectuada, que tem havido até compreensão por parte das autoridades, e que portanto os agricultores à muito necessitavam de um local onde pudessem vender os seus produtos de uma foram legal.

A resposta da autarquia foi comprar um terreno e desenvolver uma infra-estrutura capaz de suprir esta necessidade, criando boas condições quer para vendedores quer para compradores. A resposta do CDS PP da Apúlia é lançar um manto de dúvidas e incertezas sobre o processo, pretendendo dar continuidade a uma situação de ilegalidade e que prejudica a segurança e a imagem da própria vila de Apúlia.

Questionar-se-ão os apulienses hoje, se pessoas capazes de tomar este tipo de atitudes, que não sabem sequer distinguir as competências deliberativas próprias de uma Assembleia de Freguesia das competências executivas de uma Junta de freguesia, que propõe, pasme-se, que o próprio partido que representam execute umas “lombas na rua”, (como se os partidos políticos pudessem fazer obras públicas), se mostram merecedoras do seu voto e da sua confiança e se são mesmo dignos de representar o povo de Apúlia.

Estamos a falar da segunda maior freguesia do concelho de Esposende, que em diversos aspectos é a imagem do próprio concelho perante o país, e que por isso mesmo deve ter a gerir os seus destinos, ainda que na oposição, gente capaz e preparada.

Mas, se mais provas fossem necessárias quanto à falta de fundamentos e de razões para a apresentação da referida moção, elas viriam a ser apresentadas pelos próprios elementos do CDS PP.
Em sede de votação da moção, dos 3 elementos deste partido presentes na Assembleia de Freguesia, apenas dois a votaram favoravelmente, tendo o terceiro votado contra o documento apresentado pelo seu próprio partido!!!

A moção foi rejeitada com 7 votos contra e apenas 2 a favor.

Importa ainda relembrar que se esta irresponsabilidade tivesse tido aceitação, estaríamos agora a preparar mais um acto eleitoral, com enormes custos para todos. Mesmo assim, a assembleia dá origem ao pagamento de senhas de presença, pelo que, concluímos que, ou o CDS PP anda literalmente a brincar com o dinheiro dos apulienses ao solicitar assembleias apenas para criar factos políticos, ou então terá no mínimo graves dissidências internas para resolver.

Esta assembleia teve alguns momentos protagonizados pelo líder do CDS PP, que me abstenho de comentar por respeito ao povo de Apúlia, contudo não posso deixar de registar a promessa de renuncia colectiva ao actual mandato e a promessa de candidatura à Junta de Freguesia  em 2013!?!? Renunciar é desrespeitar aqueles que lhes confiaram o seu voto, e continuar é quebrar uma promessa veiculada em todos os órgãos de comunicação! Um beco sem saída.

A C.P.S. do PSD repugna veemente este tipo de postura e forma de fazer política e lamenta que a estrutura concelhia do CDS PP não se tenha demarcado (porque nem queremos acreditar que tenha promovido!) este tipo de actuação.

Paralelamente reafirma o seu total apoio à Junta de Freguesia de Apúlia e ao seu Presidente, pois estes incorporam valores que queremos naqueles que representam o nosso partido: honestidade, capacidade de trabalho, disponibilidade e acima de tudo respeito pelo povo que os elegeu.
Os apulienses escolheram uma Junta de Freguesia para 4 anos e será no final que se farão contas relativas ao trabalho efectuado, e não a menos de metade do mandato.

O Presidente da CPS de Esposende
Benjamim Pereira