quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
VOTOS DE UM SANTO NATAL E FELIZ ANO DE 2013
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Convocatória Plenário Dezembro 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
JANTAR DE AUTARCAS DO PSD DE ESPOSENDE REÚNE 400 PESSOAS
A Comissão Política de Secção de Esposende do PSD realizou, no passado dia 17 de Novembro, um jantar com os candidatos que integraram as listas do partido ou que foram apoiadas pelo PSD nas Eleições Autárquicas de 2009, que reuniu aproximadamente 400 pessoas.
Tão expressiva participação mereceu elogios
dos dirigentes locais do PSD, nomeadamente do líder da Juventude Social
Democrata, Rui Filipe e do Presidente da Comissão Política, Benjamim Pereira,
assim como do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, João Cepa.
Benjamim Pereira expressou a sua
satisfação por tão grande mobilização numa conjuntura desfavorável e enquadrou
a iniciativa na perspectiva de manter a proximidades com os eleitores e
expressar o reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser feito e,
sobretudo, pelo resultado obtido nas Eleições Autárquicas de 2009, recordando
que “foi a maior vitória de sempre do PSD no concelho”.
Considerando que o momento deve
ser de reflexão e de esclarecimento, e simultaneamente, servir para preparar e
projectar o futuro, o líder do PSD de Esposende, assumindo as suas
responsabilidades enquanto dirigente, começou por abordar questões da política
nacional. Acusou o PS de ser responsável pelo estado a que chegou o país e
lembrou que “a austeridade começou com os “PEC’s do PS”, pelo que, quando o PSD
chegou ao Governo, foi confrontado
“com um caderno de encargos que
não dá qualquer margem de manobra”, tendo que se sujeitar à ajuda externa.
Benjamim Pereira reconheceu que, face à actual conjuntura, ao Governo de
coligação não resta outra alternativa que não seja cumprir os compromissos e
criticou a oposição dizendo que “não passam de comuns agitadores sociais”.
Tomando como exemplo a postura do
Presidente da Câmara Municipal de Esposende, “que diz bem quando tem de dizer
bem e diz mal quando tem que dizer mal”, o líder do PSD local lamentou que o
partido “se esqueça de ouvir as bases”, falou em “governantes mal preparados”,
“decisões precipitadas” e denunciou o “ataque ao poder local”, defendendo a
necessidade de separar o trigo do joio no que se refere às autarquias.
Reconhecendo que face a esta
conjuntura é difícil ao Governo fazer melhor, Benjamim Pereira defendeu a
necessidade imperiosa de cumprir os compromissos para que a Troika possa
abandonar Portugal. Quis, no entanto, passar uma mensagem de optimismo e de
esperança, afirmando que, na qualidade de líder concelhio do PSD, está
“confiante no futuro do concelho e no sucesso do partido”. Lembrou que “o
partido tem uma grande implantação no concelho, com um passado repleto de
vitórias”, atribuindo muito desse mérito ao actual Presidente da Câmara
Municipal, João Cepa, para quem pediu uma “enorme salva de palmas” e a quem
teceu rasgados elogios pela obra feita e pela postura política do Autarca, que
assumiu a Presidência da Câmara Municipal aos 28 anos de idade. Deu nota
positiva também ao equilíbrio financeiro do Município, apesar da conjuntura
social e económico-financeira.
A propósito da próxima batalha eleitoral, as
Autárquicas de 2013, o Presidente da Comissão Política do PSD e actual
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Esposende referiu que “a principal
dificuldade é o facto de João Cepa não se poder candidatar”, tal como sucede
com alguns Presidentes de Junta, em virtude da limitação de mandatos.
A Reorganização Administrativa
mereceu críticas de Benjamim Pereira, que vincou que a Concelhia do PSD sempre
se manifestou contra a medida do Governo por considerar que “é um atentado às
freguesias”, deixando claro que, no futuro, vai ser importante separar a
governação local da nacional.
Face aos desafios que se
perspectivam apontou como chave para o sucesso “escolher os melhores, os mais
sérios e os mais credíveis, as pessoas mais capazes”, defendendo que estes
“terão que ter a capacidade de respeitar os adversários, sem ser submissos”.
Como linhas orientadoras para o
futuro apontou a necessidade de uma aposta nas políticas de âmbito social, sem
perder de vista o desenvolvimento económico do concelho, a manutenção dos
serviços existentes e da política financeira do Município.
A boa situação financeira da
Autarquia foi, de resto, um dos aspectos referidos por João Cepa, fruto de uma
gestão equilibrada e sustentada, embora, reconheceu o Autarca, não tenha sido
possível concretizar todos os projectos. Não obstante a difícil conjuntura e
apesar das receitas camarárias terem caído quase 70%, referiu o Autarca, o
Município vai baixar, em 2013, praticamente todos os impostos municipais,
apresentando “o melhor Orçamento” dos últimos
14 anos.
Em jeito de retrospectiva, o
Autarca recordou a sua incursão na política, primeiro no apoio às campanhas
eleitorais do PSD, mais tarde com o convite para integrar o Pelouro da Cultura
da Câmara Municipal e, aos 28 anos, o assumir da Presidência da Autarquia,
desafio que apontou aos jovens como motivação para acreditarem nas suas
capacidades.
Lembrou as dificuldades da gestão
autárquica com governos socialistas, recordou as “vitórias históricas” do PSD
no concelho, falou da desfiliação do partido e assumiu-se como social-democrata
sempre, garantindo que voltará a filiar-se “quando o PSD voltar a ser o que era
há 20 e tal anos”.
Referindo-se às Eleições
Autárquicas de 2013, João Cepa admitiu que será uma batalha muito difícil, quer
pela conjuntura quer pela questão da Reforma Administrativa, e deixou um apelo
aos presentes para que não se deixem levar por promessas, pedindo o empenho de
todos neste desafio.
Na qualidade de líder da JSD de
Esposende, Rui Filipe expressou as preocupações da juventude face à actual
conjuntura, mas deixou palavras de incentivo e esperança. Afirmou o apoio da
estrutura ao partido para a próxima batalha eleitoral que se avizinha e lembrou
a “estrondosa vitória” do PSD no partido, nas Autárquicas de 2009.
Deixou elogios a Benjamim
Pereira, pelo percurso que tem feito em termos políticos, e a João Cepa, quer
como político quer como Autarca, a quem reconheceu “demasiadas qualidades
políticas e humanas”. Rui Filipe deixou mesmo um apelo a João Cepa para que
continue na política, a lutar por Esposende.
A CPS do PSD de Esposende
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
COMUNICADO
Reorganização Administrativa Territorial Autárquica
O PSD de Esposende teve desde a primeira hora, uma posição muito clara acerca da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica. Relembro, citando o que dizíamos num comunicado tornado publico em 24 de Novembro de 2011, ou seja, há cerca de um ano: “Somos terminantemente contra qualquer tipo de eliminação, fusão ou agregação de freguesias que não parta da vontade das mesmas e das suas populações!“ Sem qualquer tipo de seguidismo partidário ou tacticismo politico, pusemos desde logo, e como sempre, os interesses de Esposende e das suas freguesias em primeiro lugar. Ouvimos os promotores e defensores desta reforma e rapidamente percebemos que estávamos perante um perfeito disparate. Em todos os fóruns onde tivemos oportunidade de nos pronunciarmos, nomeadamente nos órgãos partidários regionais e nacionais, mas também ao nível da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, e aqui com votações e não apenas com palavras, fomos frontalmente contra a dita reforma. Ainda há bem pouco tempo manifestamos junto dos deputados eleitos pelo distrito de Braga a nossa revolta e alertamos para os efeitos negativos que a eventual aprovação desta lei trará para as populações. Não será porventura necessário enunciar aqui todas as razões pelas quais temos esta opinião, pois as mesmas já foram expostas no comunicado atrás referido, assim como em todos os documentos subscritos na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e mesmo pelas Assembleias de Freguesia.
O PSD de Esposende e os seus sucessivos líderes sempre entenderam que o partido é apenas um veículo para o exercício da democracia, que permite que levemos a cabo os projetos que temos para o nosso concelho e para as suas gentes, mas nunca foi nem nunca será um fim em si mesmo. Acima de qualquer partido estará sempre o superior interesse do concelho e boa conta disso tem dado o nosso atual presidente João Cepa ao longo dos seus 14 anos de presidência. Contestar aquilo com que não concordamos e apoiar aquilo com que concordamos é para nós perfeitamente normal, qualquer que seja o partido que se encontre no poder.
Sabemos muito bem que esta forma de estar na política é incompreensível para aqueles que nunca tiveram coragem para abrir a boca contra o seu partido, enquanto este, em maioria parlamentar e durante anos a fio, conduzia este país ao estado de “bancarrota” em que hoje nos encontramos. Descansa-nos pelo menos a coincidência de também partilharem a premissa de que a “culpa não vai morrer solteira”.
Um aspeto que salientamos em todo este processo é o facto de se ter sempre registado unanimidade por parte de todas as forças políticas locais, mas também de todos os órgãos autárquicos. De facto, só por manifesta má-fé ou por não se conseguir resistir ao aproveitamento político de um assunto tão sério, se pode atribuir responsabilidades ao PSD local. Que poderíamos nós ter dito, por exemplo aquando da introdução das portagens, se tivéssemos trilhado esse caminho…
A proposta que agora veio a público relativamente à agregação de freguesias, elaborada pela Unidade Técnica é completamente absurda e extremamente penalizadora para as freguesias agregadas, mas não só, também para as outras. A criação de duas “megafreguesias” seria de facto muito desequilibrador para as dinâmicas políticas do concelho, nomeadamente numa lógica de investimento, gerando dificuldades de gestão às maiores e retirando poder de reivindicação às outras. É por esses motivos e por todos os outros anteriormente aduzidos que mantemos a esperança de que os recursos para os tribunais e a luta individual das freguesias, bem assim como o pedido de inconstitucionalidade da lei que já foi feito, venham a comprometer o seu avanço e a terminar com este absurdo. Da nossa parte, lutaremos até ao fim contra esta lei e interferiremos até ao fim junto daqueles que ainda a podem travar. Apesar de também constar do programa do PS para as legislativas 2011 uma abordagem às freguesias e de existir uma acordo com a TROIKA, entendemos que ainda há espaço para que se invertam posições e que regresse o bom senso.
Presidente da CPS do PSD de Esposende
13/11/2012
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